Na última sexta-feira, primeiro de outubro, a Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Educação (SME), realizou uma reunião com os supervisores, analistas educacionais e coordenadores dos projetos “Estratégias de transição” e “Reforço Escolar: recuperação e desenvolvimento da aprendizagem”, para acompanhamento do desenvolvimento dos trabalhos.
De acordo com a analista educacional do Município, Acilege Santos, no primeiro momento, que envolveu os Anos Iniciais e Finais, foram sanadas dúvidas sobre a função de cada componente do projeto de reforço, portfólio do projeto e planejamento das aulas. “Posteriormente, atendemos, individualmente, cada coordenador”, explicou.
Já no grupo da Educação Infantil, a primeira reunião envolveu uma breve orientação sobre os procedimentos de acompanhamento da aprendizagem das crianças, bem como o preenchimento das fichas do monitoramento. “Na oportunidade, realizou-se também o acompanhamento da estruturação do portfólio”, destacou a coordenadora da Educação Infantil Municipal, Jane Aparecida Lopes.
Os projetos
Os projetos “Estratégias de transição”, para Educação Infantil, e “Reforço Escolar: recuperação e desenvolvimento da aprendizagem”, que contempla os alunos do 1º ao 8º ano do Fundamental, foram lançados no dia 2 de setembro, na Amans, em uma reunião com todos os diretores e supervisores escolares. Na semana seguinte, tiveram início as contratações de professores para atuarem nos mesmos. A ideia é uniformizar a aprendizagem dos alunos para que eles, ainda que em um período curto - de agora até dezembro - voltem à rotina de suas atividades presenciais e, consequentemente, recuperem suas aprendizagens que, por razão da pandemia, talvez tenham alguma lacuna, limitação ou dificuldade.
“Esses dois projetos não são só para o aluno com dificuldade de aprendizagem e/ou o aluno que tem baixo desempenho. Esses dois projetos são para todos os alunos. Todos os alunos têm direito a participar dos dois projetos, porque os dois projetos visam, além de uniformizar a amizade, trazer ao aluno o retorno da disciplina, o retorno da vivência escolar, pois ele estava estudando em casa, no estudo remoto”, destacou a diretora técnico-pedagógica da Prefeitura, Elisangela Mesquita.
Desenvolvimento
Os horários de desenvolvimento das atividades ocorrerão no turno de aula e no contraturno, onde o aluno terá autonomia e o direito de estudar junto aos colegas e agrupados com alunos de outras turmas, mas do mesmo ano de escolaridade. “Não será uma aprendizagem comparada à de um outro colega, vai ser comparada com o desempenho dele próprio. Então, o aluno chegou, diagnosticou a aprendizagem dele, e aí será trabalhado para que ele amplie essas potencialidades. Se o aluno já possui conhecimento necessário para aquele ano de escolaridade, mesmo assim ele precisa participar do projeto, porque o projeto visa desenvolver as potencialidades, as habilidades do aluno. Quanto mais habilidades ou competências for desenvolvido, melhor! Aquele que não tem tanto quanto, também pode adquirir”, destaca Elisangela.
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