RESPEITO, EMPATIA E DIÁLOGO - Escolas municipais participaram das comemorações do Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra celebra a luta e a resistência da população negra contra o racismo e a discriminação, homenageando Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, que morreu em 20 de novembro de 1695. A data, oficializada em 2011, busca promover a reflexão sobre o racismo estrutural e a necessidade de ações para a igualdade e o reconhecimento da contribuição da cultura afro-brasileira para a formação do nosso país.  

A data é um lembrete para combater o racismo e a exclusão social, buscando a igualdade de oportunidades para a população negra, bem como valorizar e celebrar a rica cultura africana e afro-brasileira, parte fundamental da identidade nacional.

É uma oportunidade para a sociedade refletir sobre as desigualdades históricas e a forma como o racismo ainda está presente nas estruturas sociais, econômicas e políticas do Brasil.

No dia 19 de novembro, no Parque Municipal Milton Prates, foi realizado pelo COMPIR - Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, um encontro de fé, cultura, identidade e compromisso com a redução das desigualdades raciais e sociais, com apresentações de Capoeira, Maculelê e Dança Afro, entre outros.

Houve, também,  um ato religioso ecumênico com as presenças de um Padre Católico, um Pastor Evangélico e um Tata Kanamoxi.

O evento foi apoiado pela Prefeitura de Montes Claros, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Saúde, Secretaria Educação, Secretaria de Assistência Social e a Casa da Cidadania.

Como parte das ações pedagógicas, focadas na ODS 18 e BNCC, a Secretaria de Educação esteve presente no evento com aproximadamente 200 alunos das escolas municipais, que puderam desmistificar e aprender sobre a cultura afro-brasileira.

O vice-prefeito Otávio Rocha, que representou o prefeito Guilherme Guimarães, falou da importância de educar o ser humano como forma de reduzir o préconceito e fortalecer o respeito, e que é essencial incentivar a empatia e o diálogo, promovendo a escuta ativa e a compreensão das diferenças.