A Prefeitura de Montes Claros, através da secretaria de Educação, convocou a comunidade escolar do Município para se unir à secretaria de Saúde e reforçar as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. A cidade vive um cenário alarmante pela ocorrência de dengue, chikungunya e zika vírus, doenças transmitidas pelo mosquito.
No período de 13 a 25 de março, a rede de ensino do município promoverá uma série de ações, sendo o “Dia D” no sábado, dia 18 de março, quando será realizada uma gincana e um grande mutirão para erradicar os focos do mosquito em todas as regiões da cidade.
De acordo com a secretária de Educação, Rejane Rodrigues Veloso, o envolvimento da comunidade escolar vai ajudar a combater o mosquito no seu local de maior prevalência, que são as residências. “A ideia é promover um amplo cronograma que envolva os estudantes e seus familiares, servidores e toda a comunidade em atividades educativas e de mobilização social, gincanas e mutirões de limpeza no ambiente escolar e residencial do estudante”, explica.
O projeto integra 110 unidades de ensino do sistema municipal, além de escolas da rede estadual e de instituições particulares, inclusive faculdades. “As ações serão realizadas em parceria com as equipes da secretaria de Saúde e demais instituições que compõem o Comitê Municipal de Mobilização Social de Combate à Dengue”, completa Rejane.
Após o período das ações de alto impacto, de acordo com a secretária, a ideia é manter as atividades de prevenção de forma a evitar a formação de novos focos. Para isso, as escolas participantes vão criar uma brigada escolar, integrando alunos, professores, servidores, e também os familiares.
Em casa, os estudantes vão dedicar 10 minutos por dia para verificar a limpeza e eliminar eventuais focos do mosquito. Todas essas ações serão registradas em uma planilha e irão alimentar a estação de banco de dados e controle do índice das arboviroses, mantida em cada escola participante do projeto.
Com essas informações, será possível gerar relatórios com dados estatísticos e contribuir para o trabalho de monitoramento e controle de focos do mosquito. “São atividades simples que devem se tornar rotina em nossas casas. Mas essa é uma missão que o Poder Público não dá conta de fazer sozinho. É necessário o apoio e a participação de todos. E nada melhor do que envolver os estudantes, para ajudar a difundir a informação e a orientação”, avalia.
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